terça-feira, 13 de novembro de 2012

Eficiência e produtividade da manufatura nos EUA


Já faz muito tempo que os Estados Unidos se deram conta de que a única maneira de o país se tornar e se manter competitivo no mercado mundial é aceitar que a melhor política é a de livre mercado e que barreiras
alfandegárias são seus piores inimigos. Durante anos em que o mercado americano passou por uma deterioração de sua produção local, essa convicção continuou a prevalecer. Agora, depois de uma recessão
grave durante o ano de 2009, os Estados Unidos ressurgem como um país onde a manufatura é uma das mais produtivas entre os países industrializados. A ponto de uma das maiores empresas de consultoria
ter afirmado que, nesse ritmo, os EUA terão, em cinco anos, custos de produção menores que os da China.

Muitas fábricas saíram dos EUA há 10 ou 15 anos em busca de lugares em que o custo de produção era mais baixo, inicialmente no México e depois em países como China e Taiwan. Porém nos últimos anos, com os custos de mão de obra nesses países aumentando e, muito mais importante, com os custos e a ineficiência da infraestrutura local desses países começando a acumular despesas operacionais maiores, o diferencial da mão de obra tornou-se irrelevante.

Um outro fator importante na competitividade é a necessidade de se estar perto dos mercados consumidores, principalmente se estamos falando de bens de consumo duráveis. O grande trunfo das empresas de manufatura nos EUA é que estas podem escolher a tecnologia, o equipamento, o processo que lhes parece mais adequado, e implementá-los a um custo mínimo, com impostos ou taxas mínimas independente de onde o equipamento é produzido.


Produção, capacidade e utilização da capacidade da indústria de manufatura dos EUA 

Sob o ponto de vista técnico, a adoção de novas tecnologias, tais como:

  • Usinagem virtual de alta performance.
  • A adoção de MTConnect (MR) que permite uma conexão comum de diferentes equipamentos com a habilidade de transmissão de informação digital de uns aos outros.
  • Novos materiais, incluindo fibras de carvão, aços de ultrarresistência, alumínio de alta performance.
  • Novos líquidos de refrigeração de corte.
  • Diminuição dramática e eliminação de refrigeração de corte em alguns casos.
  • Inspeção óptica em três dimensões.


Além disso, inovações na área econômica:

  • Repatriamento das fábricas.
  • Empresas bem mais “enxutas”.
  • Maiores investimentos nacionais e estrangeiros.
  • Emprego maior de automação (não para substituir mão de obra, mas para garantir repetitividade do processo).
  • Aumento de treinamento da força produtiva.
  • Uma mão de obra mais habilitada.


Tudo isso e a determinação de aceitar uma filosofia de diversidade, inclusão de esforços, venham de onde vier, e de utilizar recursos modernos que dão suporte à criatividade e a participação da pequena e média empresas delineiam um futuro para a indústria de manufatura nos EUA que parece muito promissor.

Fonte: NEI.com.br

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