quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Bomba auto escorvante

As bomba auto escorvantes pode trabalhar acima do nível do líquido a ser bombeado, diferentemente das bombas centrífugas tradicionais que necessitam estar afogadas.

O funcionamento da bomba auto escorvante é bastante simples. Inicialmente (na primeira partida da bomba após sua instalação) a bomba deve ser escorvada colocando-se água ou o fluído bombeado pela tampa de escorva no topo da bomba. Em seguida, liga-se a bomba e o vácuo produzido quando o rotor gira puxa o ar da tubulação de sucção até escorvar a bomba completamente.
A partir deste momento a bomba entra em regime. Nas próximas partidas a escorva será automática, uma vez que todos os modelos retem fluído internamente, pois o bocal de sucção está acima da linha de centro do rotor, permitindo que a bomba fique sempre cheia de fluído dispensando a necessidade de escorvar a bomba a cada partida.



segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Propriedades dos Materiais

Propriedades dos Materiais

Todo material possui propriedades que são essenciais para cada tipo de aplicação em projetos. Algumas delas são:

- Propriedade DENSIDADE é aquela que expressa a grandeza da razão entre a massa do material e o seu volume. Sua unidade no Sistema Internacional de Unidades (SI) é o quilograma por metro cúbico (kg/m3).

- Propriedade CALOR ESPECÍFICO é uma grandeza física que define o fluxo de energia térmica de determinado material ao receber determinada quantidade de calor. Sua unidade no SI é o joule por quilograma e por kelvin [J/(kg.K)], uma unidade usual utilizada é quilo caloria por quilo caloria por grau celsius [Kcal/(Kg.ºC)].

- Propriedade CONDUTIVIDADE TÉRMICA é o transporte de energia na forma de calor através de um objeto. Sua unidade no SI é o watt por metro Kelvin [W/(m.K)], uma unidade usual utilizada é quilo caloria por metro, hora, grau celsius [Kcal/(m.h. ºC)].

- Propriedade PONTO DE FUSÃO é a temperatura que o material passa do estado sólido para estado líquido.

Material
Densidade
kg/m3
Calor Específico
Kcal/(Kg.ºC)
Condutividade Térmica
Kcal/(m.h. ºC)
Ponto de Fusão
ºC
Aço Carbono
7850
0,120
57
1516
Aço Inoxidável 430
7610
0,110
19
1454
Aço Inoxidável 304 e 316
8010
0,120
13
1399
Alumínio 1100
2707
0,240
190
643
Alumínio 2024
2771
0,240
167
502
Antimônio
6616
0,049
16
630
Bronze
8667
0,082
22
1000
Chumbo
11342
0,032
30
327
Cobre
8955
0,100
333
1083
Concreto


1,3

Ferro Forjado
7690
0,120
54
1538
Ferro Fundido
7209
0,130
49
1260
Fibra de Vidro


0,2

Incoloy 800
8026
0,120
12
1357
Incoloy 600
8411
0,110
14
1354
Isopor


0,025
100
Latão (70-30)
8411
0,100
83
927
Latão (80-20)
8571
0,091
10
927
Latão (amarelo)
8475
0,096
103
932
Magnésio
1746
0,232
135
650
Manganês
7417
0,115
10
1242
Molibdênio
10221
0,061
122
2621
Níquel 200
8875
0,110
58
1435
Níquel Cromo
8394
0,110
13
1399
Ouro
19272
0,030
252
1063
Placa de cimento Amianto
1938
0,250


Platina
21435
0,320
61
1774
Poliuretano
1,25

0,02

Prata
8603
0,109
21
961
Silicone
232
0,162
74
1410
Titânio
4534
0,126
14
1668
Tungstênio
19224
0,032
140
3410
Zinco
7129
0,095
14
419




sábado, 31 de maio de 2014

Internet caindo toda hora? Resolva o problema de instabilidade no Wi-Fi de seu notebook

TUTORIAL - Problema de instabilidade no Wi-Fi


Sua internet via wireless no notebook anda caindo ou está instável, porém via cabo ela é totalmente estável e não apresenta nenhum problema no modem ou no roteador wireless?
Esse problema é muito comum e tem dado dor de cabeça há muitas pessoas, para resolver é bem simples, siga o passo a passo e acabe com o problema de uma vez por todas!

Passo 1 – Acesse as opções de energia de seu notebook através do painel de controle ou do ícone da bateria do notebook.

Passo 2 – Clique em “alterar configurações do plano”, independende do plano que você utilize, caso faça uso dos dois realize o procedimento para ambos.


Passo 3 – Entre em “alterar configurações de energia avançada” como na imagem abaixo.



Passo 4 – Após abrir as opções de energia amplie a aba “configurações de adaptadores sem fio” e “modo de economia de energia” altere tanto na bateria quanto na tomada para “DESEMPENHO MÁXIMO”, clique em OK.



Pronto! Seu Wi-Fi não cairá mais!


por: João Vitor Peixoto Lemes

sábado, 3 de maio de 2014

Por que somos tão improdutivos?

A revista Exame publicou uma matéria de capa falando sobre a improdutividade do trabalhador brasileiro, destacando que um único trabalhador americano é capaz de produzir mais que cinco dos nossos. A informação não é das mais espantosas, pois sabemos que, mesmo tendo evoluído muito nos últimos anos, o Brasil ainda está longe de ser referência em termos de inovação, capacitação e qualificação no que diz respeito ao trabalho. "Mas o que a improdutividade do trabalhador brasileiro tem a ver com processos?", você deve estar se perguntando. A resposta para sua pergunta é: tudo!

Talvez não fique claro em um primeiro momento, mas se pararmos para pensar, basicamente tudo em nossas vidas depende dos processos. Processos são necessários para gerir um país, uma empresa, nossa casa e por aí vai. São os processos que permitem estipular o fluxo de atividades a ser executado assim como são os processos que determinam os papeis dentro da execução. É também por meio dos processos que conseguimos ter referência dos procedimentos realizados e saber se estão sendo executados corretamente e isso já acontece há boas décadas.
De acordo com dados publicados na revista, um trabalhador brasileiro gera, hoje, em torno de 22.000 dólares de riqueza por ano. Já o trabalhador americano gera 100.000 dólares. Dessa forma, são necessários cinco trabalhadores brasileiros para gerar a riqueza que um trabalhador americano gera sozinho. Mas a discrepante diferença não existe à toa. Os americanos investem seis vezes mais que os brasileiros, portanto sua produtividade é bem maior, fazendo com que a renda per capita por americano seja cinco vezes a por brasileiro. E, se engana quem pensa que o brasileiro trabalha pouco. Muito pelo contrário! Dados do clube das economias desenvolvidas, OCDE, e da Organização Nacional do Trabalho, o trabalhador brasileiro dedica mais horas ao trabalho que os trabalhadores da maioria dos países ricos.
Segundo Wallace Oliveira, CEO da Venki Tecnologia, a baixa produtividade nas empresas brasileiras não está ligada à falta de trabalho, mas à falta de processos. “O trabalhador brasileiro trabalha bastante, porém não produz, pois a maioria das empresas não dispõe de um ambiente de processos que propicie a produtividade”, explica. Para o CEO da Venki a partir do momento em que se oferece ao trabalhador um ambiente de processos, a empresa estará agregando benefícios significativos como, por exemplo:
  • Facilidade na Comunicação entre áreas;
  • Apoio por meio de Ferramentas de Softwares;
  • Clara definição de responsabilidades;
  • Melhorias na Gestão do Conhecimento;
  • Maior controle e menor vulnerabilidade a fraudes.
Um estudo inédito do Boston Consulting Group revelou que 70% do recente crescimento do país deu-se a partir da incorporação de força de trabalho. Temos diminuído nosso índice de desemprego, porém alcançamos um único ponto acima da média em produtividade. De que adianta então termos mão de obra quando o que realmente precisamos é crescer em produtividade? O crescimento é positivo, porém a baixa produtividade ainda é um fator determinante no crescimento econômico e acúmulo de riquezas de qualquer país.
A partir da implementação de processos dentro do ciclo produtivo de uma empresa é então possível perceber os ganhos efetivos com a organização, eficiência e com a otimização do tempo de execução das atividades. Por meio da utilização de ferramentas BPM de gestão, por exemplo, é possível rever os processos executados e perceber como podem ser melhorados, fazendo com que se instaure um monitoramento da melhoria continua desses processos. Na matéria da Exame, o vice-presidente da Multinacional Basf, empresa de tintas sediada em São Paulo, atestou ganhos em rendimento de 50% após análise e revisão dos processos internos da empresa. A revisão dos processos envolveu desde a escala de funcionários até a área responsável pela expedição dos produtos. 
Outro dado interessante é que no Brasil, 90% das empresas, as micro e pequenas empresas, possuem menos que dez funcionários e, dessa forma precisam de quatro vezes mais capital e trabalho para ter a mesma produtividade de uma empresa de grande porte. “Percebe-se que quanto menor o porte da empresa, maiores são as dificuldades para aquisição de capital para investir em pessoal, equipamentos e tecnologias que irão auxiliar na produtividade e também na gestão dessas empresas”, comenta Wallace. 
O CEO da Venki Tecnologia acredita que a tendência agora é fazer com que os processos sejam levados às micro e pequenas empresas, para que elas possam, assim como as grandes corporações, garantir um bom desempenho produtivo a partir do uso do BPM. “O mercado de BPM tem que se aproximar da realidade dessas empresas no Brasil e adequar seus produtos e serviços para que possam ser úteis e colaborar para o seu crescimento”, ressalta Wallace.
Conforme destacamos em boa parte do artigo, a partir de mecanismos de gestão por processos, é possível fazer com que a produtividade das empresas cresça, permitindo que elas obtenham capital suficiente para que possam investir em ferramentas como equipamentos, mão de obra e tecnologias garantindo o aumento de produtividade em um âmbito “global”, ajudando o país a crescer produtivamente. 

Fonte: www.supravizio.com

Brasil patina no campo tecnológico e na produtividade

Após uma década de contratações, que deixam o país beirando o ‘pleno emprego’, o Brasil precisa encontrar o rumo da produtividade para viabilizar o crescimento econômico. É o que indica um conjunto de estudos divulgado nesta quinta-feira, 5/9, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Entre 2000 e 2009, as taxas de crescimento da produtividade ficaram em média em 1%, ao passo que as taxas de crescimento do PIB per capita alcançaram 2%, 2,5%. A diferença sinaliza ampliação do mercado de trabalho – mas, na prática, é uma forma de indicar que há mais gente produzindo quase a mesma coisa. 
“O que motivou grande parte do crescimento foram maiores taxas de ocupação, ou seja, da inclusão de mais gente no mercado de trabalho. Só que tem uma limitação estrutural para isso. Estamos muito próximos do pleno emprego. Se a gente quiser continuar crescendo, precisamos nos esforçar para ter ganhos de produtividade na economia brasileira”, avalia Luiz Ricardo Cavalcante, do Ipea.
Essa é talvez a principal conclusão do boletim Radar 28, publicado nesta quinta. “Fica claro que o principal fator explicativo do crescimento econômico brasileiro no período recente foi a incorporação de fatores de produção, principalmente o fator trabalho. Como a economia encontra-se com níveis de emprego e taxas de participação historicamente altas, há dificuldades para a continuidade do crescimento sustentado nestes moldes.”
Até porque, o tradicional motor da produtividade, que é a indústria, patinou no período. Foi o setor onde surgiram mais empregos, mas onde a produtividade caiu. Por sinal, as dez maiores quedas de produtividade reúne apenas atividades industriais, tendo que o setor de ‘material eletrônico e equipamentos de comunicações’ o segundo pior desempenho – a queda foi de 6,7% no período, atrás apenas dos 6,9% da indústria de ‘refino de petróleo e coque’. 
Patinar no campo tecnológico é mau negócio para uma nação com ambições como o Brasil. Como lembra um dos estudos do boletim do Ipea, uma pesquisa com 24 setores em 39 países durante o período 1973-1990 concluiu que “países que se especializaram em setores mas avançados tecnologicamente (particularmente eletrônica) apresentaram crescimento de produtividade superior aos demais”.
Em uma comparação com Estados Unidos, China e Coreia do Sul, entre 1960 até 2011, o resultado é desanimador. No período, os EUA avançaram de forma constante, crescendo 50% ao longo do período. A Coreia do Sul apresenta uma expansão relativamente constante, chegando em 2011 com uma produtividade 90% maior que em 1960. E a China, embora estagnada até 1980 teve uma ampliação extremamente rápida e cresceu 177%.
Já a produtividade no Brasil cresceu apenas 23% nos 50 anos mencionados. Vale destacar que os pontos de partida são diferentes – os EUA já eram muito mais produtivos que os demais em 1960. No caso brasileiro, a chamada Produtividade Total dos Fatores era, então, 46% da americana e chegou a atingir 66% em 1976. Desde então, porém, vem caindo consistentemente, chegando em 2011 a apenas 42% da produtividade norte-americana. 
O boletim do Ipea busca abrir um novo campo de estudos de forma a aprofundar essa questão ao ponto de indicar questões-chave para diferentes setores econômicos. “Para entender em cada segmento quais são os determinantes mais importantes para o aumento da produtividade e assim propor políticas públicas mais eficientes. Não adianta propor ‘aumentar a inovação em geral, aumentar a qualificação de mão de obra em geral, por infraestrutura em tudo quanto é canto’, porque os recursos são limitados, não dá para fazer tudo ao mesmo tempo”, conclui Cavalcante. 

Fonte: convergenciadigital.uol.com.br

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Carbono dá mais fibra aos aviões

Uso de compósitos e fibras artificiais pode reduzir o peso de uma aeronave em até 20%.

Quando se trata de aviões, peso é dinheiro. Quanto mais pesado um avião é, mais combustível ele gasta. E quanto mais combustível ele gasta, mais cara fica sua operação, o que significa passagens mais caras para o público e menos possibilidades de ganhos para as companhias.

Cada quilograma a menos no peso de um avião significa uma economia de cerca de US$ 1 milhão em custos ao longo do tempo de vida de uma aeronave - e o uso de compósitos e fibras artificiais pode reduzir o peso de uma aeronave em até 20%.

O esforço para melhorar a eficiência de combustível e aumentar o desempenho aerodinâmico dos aviões está levando os projetistas e engenheiros a fugir das fuselagens metálicas. A saída mais imediata é fabricar componentes de fibra de carbono, que são mais leves do que peças similares feitas de alumínio.

É claro que, desde meados da década de 1970, alguns aviões civis já incorporavam a fibra de carbono em suas fuselagens. Mas a mudança agora é mais radical. O uso de fibra de carbono já permitiu, por exemplo, a criação de pontas das asas curvas, o que pode reduzir o consumo de combustível em até 5%.

Atualmente, o 787 Dreamliner da Boeing usa compósitos em metade da sua fuselagem, enquanto o Airbus A350 XWB tem sua fuselagem e asas feitas de fibra de carbono. Nem tudo dá certo na primeira vez, mas os desafios estão sendo vencidos aos poucos, fazendo o esforço valer a pena.

Novos formatos de aviões

A grande vantagem do uso de fibra de carbono em lugar do metal tradicional é que os projetistas têm muito mais liberdade ao tentar equilibrar as demandas conflitantes de eficiência aerodinâmica, economia de combustível e redução do ruído dos motores. Isto está fazendo os engenheiros sonharem com uma aparência radicalmente diferente para seus futuros aviões.

Esses novos formatos incluem projetos onde a fuselagem e as asas se fundem - são as asas voadoras, ou aviões-asa. Esse design pode melhorar significativamente a proporção sustentação-arrasto de um avião, tornando-o aerodinamicamente mais eficiente e reduzindo o seu peso por passageiro transportado.

A própria Airbus já possui um conceito futurista de avião que vai exigir fugir do tradicional projeto tubo com asas. Mais radical, e um pouco mais distante no futuro, está o SpaceLiner, o avião hipersônico europeu.

Aviões de fibra de carbono

Antes disso, porém, as fibras de carbono já estão permitindo avanços.

Com a flexibilidade no projeto, as turbinas ficarão mais embutidas no corpo do avião, algo que está sendo permitido também pela maior confiabilidade dos motores, com as equipes de terra precisando acessá-los menos frequentemente para manutenção.

Ainda não se sabe exatamente como serão os aviões do futuro, mas o fato é que os novos materiais, mais leves e mais resistentes do que os metais, terão neles um papel crucial.

fonte: inovacaotecnologica.com.br

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Tutorial desenho 2D Parametrizado – Flanges – AutoCAD 2011

Neste tutorial irei mostrar como utilizar os recursos de Parametrização no AutoCAD.

Crie um desenho de um flange padrão. Neste exemplo estou utilizando o catálogo da Tubinox com flange SLIP-ON ASME B16.5 – 1996.

Flange SLIP-ON ASME B16.5 – 1996.


Agora vamos aplicar as restrições necessárias para a parametrização. Utilizaremos o comando Auto Constraint, mas primeiro configure o Constraint Settings
Na aba AutoConstraint clique em Select All e Ok.


Agora clique em AutoConstraint na aba Parameters.

Selecione todo o desenho e aperte o enter.
Você também pode utilizar as restrições manual através das aba e barra Geometric Constraint.



Após concluídas as restrições, vamos criar parâmetros. Utilizaremos os parâmetros do catálogo: D, J, b, h, m, g, numero de furos, l e k.
Clique em Parameters Manager

Na janela Parameters Manager clique em Creates aa new user parameters.

Crie todo os parâmetros conforme o catálogo.

Após criados os parâmetros vamos cotar o desenho utilizando o Dimensional constraint.


Aplique as cotas de acordo com os parâmetros criados e o desenho do catálogo.
Ao cotar digite os nomes dos parâmetros respectivos.


Após concluída as cotas, verifique se a parametrização ficou perfeita, alterando os dados para o flange de 3/4”.
Se tudo estiver Ok, desmarque o comando Show All Dynamic Constraint para esconder as cotas de parametrização.


Cote o desenho utilizando Dimension, com as cotas necessárias.

Está pronta a parametrização. Quando precisar de outros tamanhos de flange, substitua os valores nos Parameters Manager de acordo com os do catálogos.
Para finalizar aplique as hachuras.


É isso pessoal, qualquer dúvida, comentário, critica ou sugestão para postagens é só mandar para o email paulopontes.ps@gmail.com ou via comentário no blog mesmo.

Obs.: para facilitar a parametrização eliminei os fillets de baixo.